Dores para amamentar

Dores ao amamentar

As dores nas mamas durante a amamentação são comuns, principalmente em mulheres que estão sendo mães pela primeira vez. As dores são sinais de que algo está errado durante a amamentação, é bom que você converse com o seu médico. Confira abaixo alguns motivos e como aliviar as dores.

Por que dói?

O principal motivos das dores está relacionado ao encaixe feito entre a boca do bebê a mama da mãe. O primeiro passo para descobrir, é saber se o seu bebê está fazendo corretamente esse mesmo encaixe. Caso não esteja efetuando o processo, tente ensina-lo para impedir que as dores se prolonguem.

O que também pode ocorrer é o enchimento dos seios, se enquanto isso ocorre o bebê quiser mamar novamente, é possível que sinta alguma dor. O que os especialistas chamam de “o reflexo da descida” nada mais é do que uma ação provocada pelo hormônio ocitonina.

Mamãe alimentando seu bebê.
Amamentar (foto: reprodução)

Esse mesmo hormônio tem como função principal fazer a estimulação dos músculos da mama para drenagem do leite. Nos primeiros dias de vida do recém-nascido, ele é liberado com mais afinco devido a grande sucção feita pela criança. Então, a partir desse momento, qualquer pensamento voltado ao seu filho faz com que haja liberação da ocitonina.

Em alguns casos, isso pode fazer até com que a mulher derrame leite devido ao grande excesso. O reflexo da descida pode ser diferente de acordo com cada mamãe. Algumas sentem formigamento, enquanto outras, pressão e dores. Em outros casos, não há diferença alguma no corpo.

Doença

Os casos de doença são muito raros, mas acontecem. A candidíase, por exemplo é uma infecção que pode ser transmitida da boca de seu filho para os seus seios, isso se o fungo o contaminar. Nessa hora é importante prestar atenção e ser tratada através de um médico especialista.

Quando o fungo presente na boca do bebê entra em contato com o seio materno, o que pode ser simples se torna doloroso. Isso porque a contaminação entra dentro dos mamilos tornando assim todo o processo bastante doloroso. O problema só pode ser resolvido através de medicamentos.

A mastite também é um problema, não chega a ser uma doença, mas um desconforto terrível. Ela é o processo de endurecimento das mamas, fazendo-os ficarem mais duros e consequentemente entupindo as saídas do ductos. Causam vermelhidão e dor, geralmente ocorrem em apenas um dos seios.

O que faço para aliviar as dores?

Uma técnica muito simples é controlar a respiração e relaxar, como fazemos durante o pré-natal. Isso pode ajudar a amenizar as dores e fazer com que o leite “desça” mais rápido. Também faça massagens, peça auxílio do seu companheiro ou amiga.

Elas devem ser delicadas e você poderá utilizar algum tipo de óleo massageador, mas lembre-se de retirar todo o conteúdo antes de dar o peito ao bebê novamente. O excesso de leite também acarreta dores, por isso, se o seu filho não está conseguindo mamar tudo. Opte pelas bombinhas e guarde o seu leite para doação.

Outra técnica interessante: Coloque o seu bebê no seio normalmente, quando sentir que o leite for descer interrompa a sucção com muito cuidado para não machucá-lo. Com uma toalha absorva esse fluxo, quando a demanda estiver menos forte coloque o bebê novamente no peito.

Quanto mais ajustado ao peito o seu bebê estiver, melhor será a sucção tanto da parte dele, como evitará as suas dores. O leite também se produzirá com mais eficácia. Caso a dor não melhore com nenhuma dessas técnicas, você deve procurar o seu médico e pedir orientação.

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Grávida pode tirar raio x da coluna

Durante a gravidez, todo e qualquer cuidado com a saúde é importante para que possíveis complicações não venham acometer a mulher e o feto, tal como o seu crescimento e desenvolvimento. A realização de alguns exames nem sempre são aconselháveis durante esse período, por isso é muito importante que o médico seja avisado sobre a gestação em curso, mesmo que ela ainda esteja em seus primeiros dias.

O raio x é um dos exames que merecem um pouco mais de atenção no momento de sua realização, pois o aparelho emite radiações que podem prejudicar a saúde da mãe e do bebê. Essas “chapas” só devem ser feitas com a autorização e indicação médica, onde todos os indivíduos que participarem da execução do exame deverão estar cientes de que a mulher está gestante, isso porque os procedimentos utilizados se modificam um pouco em relação aos das não gestantes.

Gestação x Exame de Raio x
Mulher grávida olhando para a barriga.
(Foto: Divulgação)

A quantidade de radiação varia de acordo com a parte do corpo da mulher que vai ser submetida ao exame. No caso do tórax e da coluna, estima-se que os níveis dessa substância podem chegar a cerca de 60 milirads.

Observação: rad corresponde a unidade de medida para radiação absorvida, onde 1 rad equivale a 1.000 milirads.

Quanto mais radiação o organismo da mulher absorver durante a gestação, mais danos podem ser causados ao feto, como os riscos de dificuldades de aprendizado, anomalias na visão, entre outros. Por isso, a realização desse exame só deve ser ministrada quando o quadro da paciente realmente precisar, geralmente em casos de urgência.

Existem outros procedimentos que podem ser feitos para evitar a realização do raio x, mas caso esse exame tiver que ser feito de qualquer modo, lembre-se de:

» Avisar ao médico e aos técnicos de radiologia que está grávida;
» Usar todos os esquipamentos necessários para a proteção do bebê durante a realização do exame;
» Seguir todas as recomendações médicas.
» Caso você trabalhe na área de radiologia ou próxima a ela, converse com o seu superior e diga que está gestante, para que soluções sejam tomadas em relação ao assunto;
» Se antes de saber da gestação, você já tiver sido exposta a essa substância, avise ao seu médico;
» Realize regularmente as consultas do pré-natal e mencione avise ao seu médico toda e qualquer alteração do seu corpo, para saber se os sintomas que estão se manifestando representam riscos ou não para a sua saúde e a do bebê;

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Apendicite riscos cirurgia

A apendicite se trata de uma doença que acomete o apêndice, fazendo com que o mesmo se inflame até a sua obstrução. Esse órgão linfático existente no organismo, se parece muito com o dedo de uma luva e se localiza na primeira proporção do intestino grosso. A principal causa desse transtorno se dá pelo acumulo de vários materiais juntamente com restos fecais.

Essa inflamação pode se dar em qualquer idade, mas costuma acometer com mais frequência indivíduos na faixa etária entre 20 à 30 anos. Assim que ela se manifesta deve ser tratada rapidamente, pois a mesma pode se complicar e provocar até mesmo o óbito do enfermo.

Sintomas

Apendicite: causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e recomendações.
Dor do lado direito do abdômen, um dos sintomas da apendicite.
(Foto: Reprodução)

» Perda de apetite;
» Febre;
» Vômitos;
» Apatia;
» Náuseas;
» Queda do estado geral;
» Diarreia;
» Ardência ao urinar;
» Dor do lado direito do abdômen que se intensifica com o passar do tempo;

Diagnóstico

Para saber se a apendicite está acometendo ou não o paciente, o médico realiza um exame clínico com embasamento na vida do indivíduo e posteriormente faz a palpação do seu abdômen. Ultrassons e tomografias também são métodos que podem vir a ser utilizados em quadros diferenciados.

Tratamento

Para tratar a infecção, é necessário que um procedimento cirúrgico ou uma laparoscopia seja realizada para a retirada do órgão. A internação do paciente se faz essencial para maiores cuidados, pois quando o apêndice se rompe pode causar o óbito do indivíduo devido a uma série de fatores. Por isso a ajuda médica deve ser procurada assim que os primeiros sintomas começarem a se manifestar.

Observação: muitas pessoas retiram o apêndice antes que aconteça a inflamação, prevenindo maiores complicações. É importante lembrar que nem todas as pessoas acontece esse transtorno.

A cirurgia em si não se faz como um risco para o paciente, a não ser que não seja realizada por uma boa junta médica ou seja realizado em um momento tardio, quando o órgão já tiver se obstruído e a inflamação tiver acometido outras partes do organismo.

Cuidados pós-operatórios

» Repouso absoluto;
» Tomar bastante líquido para se manter bem hidratado;
» Evitar fazer movimentos bruscos e pegar objetos pesados;
» Aumentar a ingestão de fibras, verduras, legumes e frutas;
» Evitar ao máximo o consumo de alimentos riscos em açúcares, gordurosos e industrializados;
» Voltar as atividades normais apenas quando o médico achar adequado;

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Dor intensa no pescoço

As dores no pescoço se manifestam quando algo está acometendo a sua estrutura, como nervos, músculos, vértebras espinhais e seus discos protetores. Esse sintoma se faz presente na vida de vários indivíduos no mundo, sendo considerado muito incômodo, podendo atrapalhar a qualidade de vida do enfermo.

São tidas como as principais causas desse fator, as tensões,  traumas e os esforços musculares ao qual o indivíduo é proposto diariamente em sua rotina de atividades. Outros demais motivos que podem vir a ocasionar esse transtorno são:

Dores no pescoço: causas, cuidados e prevenção.
Há diversos fatores que podem gerar dores intensas no pescoço. (Foto: Divulgação)

» Acidentes traumáticos;
» Quedas;
» Fraturas vertebrais;
» Traumatismo em chicotada;
» Lesões nos vasos sanguíneos;
» Paralisia;
» Fibromialgia;
» Espondilose;
» Discite;
» Torcicolo;
» Abcesso;
» Ruptura de disco;
» Estenose espinhal;
» Osteomielite;
» Câncer que afete a coluna;
» Fraturas na coluna provocadas pela osteoporose.

Quando procurar ajuda?

A ajuda médica deve ser procurada assim que os sintomas começarem a surgir com uma pequena frequência, atrapalhando a rotina do indivíduo. Se ela for acompanhada por febre, dor de cabeça, na mandíbula e no braço, falta de ar, sudorese, náuseas, vômitos, dormência, inchaço, etc, é necessário que o paciente seja encaminhado imediatamente ao pronto socorro. Mas se não houver condições o SAMU ou o Corpo de Bombeiros podem ser acionados.

Prevenção e cuidados

» Faça alongamentos diários do pescoço – com bastante cuidado para não lesionar a região;
» Evite o estresse;
» Mantenha sempre uma boa postura corporal;
» Não fique muito tempo com o pescoço na mesma posição;
» Quando for ler ou digitar algo no computador sob a mesa, procure colocar um apoio que deixe o aparelho ao nível dos olhos;
» Sempre use cinto de segurança e capacetes de bicicleta para prevenir possíveis lesões;
» Opte por dormir com travesseiros que sustente tanto a cabeça, quanto o pescoço;
» Se você usa muito o celular em ligações, opte por atende-las com o fone de ouvido;
» Bolsas de gel, úmidas e aquecidas aplicadas na área da dor, ajuda a diminuir o desconforto;
» Diminua ou interrompa a prática de exercícios físicos e atividades até amenizar as dores;
» Use um colar cervical macio por alguns dias para aliviar a dor;
» Faça massagens no local com um bom profissional;

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Dor cesárea após 30 dias

A cesariana é uma das opções de parto que a mulher pode vir a escolher para o nascimento do seu bebê, mas o procedimento mais indicado para essa finalidade ainda é o parto normal, devido a rápida melhora da paciente e as menores complicações.

O processo cirúrgico realizado para o acontecimento da cesariana proporciona vários sintomas pós-parto na mulher, sendo a maioria deles bastante singulares em relação aos demais tipos de parto. Pesquisas revelam que seu percentual atualmente vem se dando entre 30% à 40% em todo o mundo.

Uma das desvantagens da cesariana é que a recuperação demora bastante para acontecer e com isso, os cuidados pós-parto devem ser  maiores. Obstetras e ginecologistas afirmam que são necessários aproximadamente 6 meses para que o corpo se recupere completamente da cirurgia.

As dores são muito comuns nos 3 primeiros meses, onde acontecem com mais intensidade depois do parto e vai amenizando conforme o tempo. Elas se dão com mais frequência no local e ao redor da região onde o corte para o parto foi feito. Outros sintomas que podem acometer a mulher nessa fase são os gases intestinais, desconforto para urinar, depressão e a posição para realizar a amamentação.

Cesariana: sintomas pós parto e cuidados.
Muitas são as gestantes que preferem o parto cesário, mas o parto normal é o mais indicado devido as menores complicações, tanto para a mãe quanto para o recém-nascido.                (Foto: Divulgação)

Cuidados

Para ter uma boa recuperação e diminuir os incômodos provocados pela cesárea, siga algumas dicas abaixo e não abra mão da orientação e do acompanhamento médico.

» Fique em absoluto repouso e descanse bastante, principalmente no 1° mês;

» Leves caminhadas e mudanças de posições quando está sentado ou deitado ajudam a liberar os gases com menos desconforto;

» Cintas são aconselháveis para pressionar e ajudar a remodelar a região;

» Evite pegar peso e se abaixar;

» Mantenha uma dieta balanceada para controlar as alterações do corpo e produzir mais nutrientes para o bebê;

» Use almofadas para apoiar o corpo e deixar a amamentação mais prática e menos dolorosa;

» Opte por utilizar roupas leves;

» Não se isole. Assim que perceber que os desconfortos pós-parto está afetando o seu lado emocional,  procure imediatamente a ajuda médica.

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