Como tratar inflamações causadas por piercings

Como tratar inflamações causadas por piercings

O uso dos piercings está se tornando uma prática cada vez mais aderida pela população mundial, por isso a mídia e profissionais da área da saúde vem abordando com mais intensidade esse assunto, já que diversos pontos dessa “moda” devem ser bem articulados para não promover danos a saúde do usuário.

Alguns dos probleminhas que podem surgir com a colocação desses adornos são as alergias, inflamações e queloides, disfunções geralmente ocasionadas devido a rejeição do organismo, sensibilidade da pele, falta de cuidados básicos de higiene e/ou má cicatrização.

Nos primeiros dias é normal que secreções sem cheiro, transparentes, amareladas ou bem clarinhas apareçam, mas se o líquido expelido tiver aparência de pus, odor, proporcionar alterações na pele, sangramentos e desconfortos muito incômodos a ajuda médica ou do aplicador do piercing deverá ser realizada.

Como tratar inflamações causadas por piercings
Piercing no umbigo bem cuidado.
(Foto: Reprodução)

Tratamento

Os métodos de tratamento utilizados dependerão dos motivos ocasionaram a disfunção. É indicado que o indivíduo não remova a joia, continue fazendo a higienização diária do local com cuidado (de preferência com soro gelado) e manipule os medicamentos de maneira correta.

Complicações

Quando o tratamento da região não é ministrado ou demora a acontecer pode vir a desenvolver uma dermatite de contato ou a hepatite C, além de deixar o local completamente desfigurado. Ambos processos deixam o organismo ainda mais propenso a ser acometidos por enfermidades (na maioria dos casos de origem bacteriana e viral).

Recomendações

» Procure um profissional qualificado para a colocação do piercing, analisando bem as condições higiênicas do seu estúdio, aparelhos, etc.

» Obedeça todas as regrinhas estipuladas pelo profissional em relação a alimentação, limpeza da área e cuidados básicos essenciais.

» Não utilize nenhum tipo de medicamento sem prescrição médica.

Dica

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Inflamação aguda e crônica diferenças

Diferença entre inflamação aguda e inflamação crônica

É denominado como processo inflamatório ou inflamação as respostas que os organismos manifestam quando são acometidos por uma ou mais lesões, infecções ou algum distúrbio parecido, com o intuito de eliminar o agente causador da patologia do corpo, sendo um dos principais reagentes do sistema imunológico.

Todo esse procedimento acontece devido a liberação de substâncias do organismo que dão origem as respostas inflamatórias de acordo com a sua causa, como a histamina. Esses elementos ajudam a aumentar a irrigação sanguínea do local lesionado, fazendo com que células do sangue sejam atraídas à região, realizando a destruição dos agentes causadores da doença e  maior produção de plaquetas, para controlar possíveis sangramentos e elevar a resistência imunológica afetada.

Os motivos que mais ocasionam inflamações são o aparecimento ou o acumulo excessivo de bactérias, vírus, parasitas, venenos, traumatismos, contato extremo com a radiação solar, entre outros. Os principais sintomas que se manifestam com esse processo são as dores, edemas e a vermelhidão do local afetado, são chamados cientificamente por sinais cardinais, célsius e tétrade, pois são típicos desse tipo de doença.

Diferença entre inflamação aguda e inflamação crônica
Representação da migração dos leucócitos para a inflamação.
(Foto: Divulgação)

Dentre todo o processo infamatório, é possível caracterizar os quadros dos pacientes de acordo com o tempo que os seus sintomas demoram a surgir ou que a doença leva para ser curada, isto é, de maneira aguda ou crônica.

É dito como inflamação aguda, as respostas iniciais que a enfermidade manifesta no organismo, onde se demonstra através dos sinais cardinais; já a crônica corresponde ao distúrbio que se faz presente no corpo por mais de 3 meses e os seus sintomas quando não são aparentes, são muito intensos e agressivo ao sistema imunológico.

As principais fases encontradas dentro do processo inflamatório são:

» Alteração do fluxo vascular e outros demais transtornos, causando a vermelhidão e calor excessivo na área afetada;

» Aumento da permeabilidade vascular, gerando inchaços na região;

» Migração dos leucócitos à inflamação, proporcionando o transporte das células de defesa encontradas na corrente sanguínea até o local;

» Fagocitose e quimiotaxia, que tenta combater os agentes causadores, possibilitando a cura da doença e em alguns quadros, gerar uma inflamação crônica.

O tratamento das inflamações variam de acordo com as causas, se estão em aspecto agudo ou crônico, a observação médica e as condições do paciente, consistindo na maior parte dos casos no ministramento de remédios e soluções anti-inflamatórias.

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Endurecimento das articulações

A inflamação ou o endurecimento das articulações podem causar vários transtornos na vida de um indivíduo, atrapalhando gradativamente a realização das suas atividades diárias. Os motivos desse distúrbio variam de acordo com os hábitos do enfermo,  genética, o desgaste do local afetado, possíveis traumas e lesões, entre outros fatores.

Os sintomas que evidenciam esse comprometimento das articulações se dão de acordo com a doença que está acometendo o organismo do paciente, podendo ser elas (na maioria dos casos):

Endurecimento das articulações.
Rigidez nas articulações das mãos.
(Foto: Reprodução)

Artrite

Corresponde a uma ou mais inflamações nas articulações, provocando o endurecimento da região afetada.

Causas

A principal razão que ocasiona essa enfermidade é a quebra da cartilagem, pois ela se faz responsável por proteger a articulação, promovendo o seu bom funcionamento e movimentação, além de absorver todos os choques quando a área é imposta a um certo grau de pressão.

Sintomas

» Dor e inchaço nas articulações;
» Vermelhidão da pele ao redor da articulação;
» Aquecimento ao redor da área afetada;
» Rigidez presente com mais intensidade pela manhã;
» Redução na capacidade de mover as articulações;

Tratamento

Os motivos que ocasionam a doença quase nunca conseguem ser curados, por isso, todo o tratamento se dá para diminuir os incômodos da doença, podendo ele se dar com a mudança dos hábitos de vida do enfermo, o uso de medicamentos, substituição da articulação, artroplastia, entre outros processos cirúrgicos.

Artrose ou osteoartrite

Se trata de um dos distúrbios mais comuns presentes nas articulações, que podem causar a inflamação e endurecimento.

Causas

Os principais fatores que ocasionam essa enfermidade são o desgaste de uma ou mais articulações, que podem estar ligadas a fatores genéticos, aumento de peso, a quebra da cartilagem ou a formação de esporões ou bicos de papagaio ao redor das articulações e ligamentos do corpo.

Sintomas

» Dor e rigidez nas articulações, com mais intensidade após a realização de exercícios físicos;
» Estalos, som de fricção ou atrito ao se mover;
» Dificuldade em se movimentar nas primeiras horas da manhã;
» A dor poderá se dar durante a realização de atividades, em momentos de descanso e também durante a noite, podendo despertar o enfermo de acordo com a sua intensidade;

Tratamento

Essa doença não tem cura, por isso, seu tratamento se faz muito importante, para que os sintomas sejam controlados, diminuindo os desconfortos diários do enfermo. Ele pode se dar com o uso de medicamentos, sessões de fisioterapia, mudanças no hábito de vida, acupuntura, S-adenosilmetionina, órteses e com processos cirúrgicos (nos quadros mais graves).

Espondilite aquilosante

Caracterizada como uma doença de longo prazo que causa inflamações e endurecimento das articulações da coluna vertebral.

Causas

Não existem causas específicas constatadas para essa enfermidade, mas pesquisas revelam que ela está ligada a fatores genéticos, se dando com mais frequência em indivíduos que possuem entre 20 à 40 anos, do sexo masculino e que tenham histórico familiar de espondilite anquilosante.

Sintomas

» Dor e rigidez da área afetada, com mais intensidade durante a noite;
» A dor se manifesta gradativamente na coluna;
» Fadiga;
» A dor costuma melhorar com a execução de exercícios físicos;
» Perda de peso;
» Perda de apetite;
» Febre baixa;
» Inflamação nos olhos;
» Inchaço na área afetada;
» Dor e rigidez no quadril e no calcanhar;

Tratamento

Os métodos utilizados irão variar de acordo com a análise médica, podendo se dar com o ministramento de medicamentos não esteroides, inibidores de TNF, sessões de terapia com corticoides, exercícios físicos regulares e cirurgia (nos casos mais graves).

Atenção!

Esse texto se faz apenas como um informativo. Se você vem sentindo algum tipo de desconforto no corpo, onde os sintomas vem se fazendo cada vez mais frequentes e intensos, procure ajuda médica imediatamente para que seu quadro seja diagnosticado e tratado da maneira correta. Além das causas descritas acima, o endurecimento das articulações e a sua inflamação, podem ser provenientes de outros motivos, portanto, fique atento!

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