Desenvolvimento humano

Desenvolvimento humano

A vida do ser humano é dividida por etapas de crescimento que se dão de acordo com o seu desenvolvimento psicomotor, que normalmente é trabalhado e estimulado com bases científicas. Sua fase inicial se dá através de níveis celulares, quando ainda se encontra na concepção uterina, continuando após o seu nascimento, evolução, reprodução, até chegar a sua morte.

As fases que subdividem as etapas de desenvolvimento são caracterizadas em relação à idade dos indivíduos, a sua aderência a aprendizagem e a conceituação de novas habilidades, sejam elas motoras ou não, mas que atinjam pontos cognitivos.

Observando toda essa estrutura, temos a compreensão de que os seres humanos e o seu desenvolvimento se manifestam de acordo com os seus estágios de crescimento, onde a comunidade científica dita que grande parte das modificações existentes é que ditam parte da personalidade do homem, se encontram na infância e adolescência.

Desenvolvimento humano
Modelo das etapas do desenvolvimento humano.
(Foto: Divulgação)

Infância

  • Idade: de 0 à 12 meses de idade.

Essa fase é caracterizada após o nascimento do feto, quando os bebês começam a desenvolver as primeiras habilidades com a área externa do mundo. Etapa que merece um acompanhamento detalhado de pediatras para que avaliações sobre o crescimento sejam realizados.

As primeiras aprendizagens motoras nesse um ano de vida são o controle dos movimentos da cabeça, rastejar, sentar, usar os dedos para pegar objetos e segurar pedaços de comida. Já as sensoriais são descritas de acordo com a capacidade que se manifesta em relação a audição, visão, paladar, olfato e tato.

Outro ponto a se destacar nessa fase é a aparição das competências linguísticas iniciais, que se manifestam através de sons e da pronúncia de palavras básicas que ajudam os bebês a se interagirem com os demais indivíduos a sua volta.

Meia infância

  • Idade: de 1 à 6 anos de idade.

Nessa etapa, o crescimento do bebê que passa a ser uma criança, se dá de forma um pouco mais lenta, onde são móveis e exploradoras, se encontrando constantemente em busca de novos conhecimentos, tendo assim uma noção base do que é considerado certo e errado.

Devido a quantidade de informações, da aprendizagem constante existente e por relacionar com os demais integrantes do seu convívio, as crianças nessa fase começam a ter sua própria independência, onde conseguem se alimentar e se vestir sozinhas, etc.

A alteração cognitiva mais perceptível desse estágio se caracterizam pelo crescimento mental, que acontece de uma maneira rápida, fazendo com que a criança deixe de ser autocentrada para ter maior capacidade de discutir situações de acordo com o ambiente no meio em que se encontra.

Fase juvenil

  • Idade: de 7 à 11 anos de idade.

Assim que os 7, 8 e 9 anos vão chegando, as crianças se tornam ainda mais independentes e começam a perceber as mudanças físicas, emocionais e até mesmo hormonais (com foco no desenvolvimento sexual) que o início da puberdade começa a manifestar.

O estresse e a falta de confiança é um dos sinais dessa etapa, que se manifestam devido a pressão que os indivíduos são impostos a todo o momento, principalmente por seus colegas, pela aproximação do Ensino Médio que acarreta grandes responsabilidades acadêmicas, foco e decisões importantes.

Adolescência

  • Idade: de 12 à 20 anos de idade.

Essa é considerada a fase mais conturbada e que acontecem as transformações na vida dos seres humanos, isso porque várias mudanças mentais e físicas se dão a todo momento. Pesquisas revelam que o início do ciclo menstrual das meninas normalmente ocorre 2 anos após a fase inicial da puberdade. Já os meninos, não possuem um ponto característico, mas tendem a amadurecer os órgãos genitais adultos entre os 16 à 17 anos.

O principal pensamento dos adolescentes nessa fase é o autoconhecimento que deve ser trabalhada. Para isso, é necessário que haja um afastamento da figura materna e paterna para que suas decisões sejam tomadas de acordo com as suas vontades e necessidades.

Devido as demasiadas mudanças, os adolescentes se tornam novamente indivíduos com características de auto-centrismo. Cientistas revelam que quando eles completam 18 anos, o corpo já está preparado para que as atividades sexuais se iniciem, porém, esse processo vem sendo praticado cada vez mais cedo, ocasionando várias consequências posteriormente, como gestações de risco, abortos, aumento do contágio com doenças sexualmente transmissíveis, etc.

Fase adulta

  • Idade: 18/21 à 64 anos de idade.

Esse estágio é descrito após os indivíduos completarem seus 21 anos de idade, pois já são considerados maiores de idade de acordo com a legislação descrita pelas normativas do país, tonando-os responsáveis por seus atos, como votar, casar,  assumir um contrato, servir nas forças armadas operar um veículo.

A fase adulta é caracterizada por ramificações de mudanças e amadurecimentos, que se dão através das necessidades psicológicas, realização, segurança e outros afins que devem ser atendidas.

Durante esse período é possível destacar ainda algumas subdivisões, como jovem-adulto e meia idade, que se manifestam com as habilidades adquiridas com os problemas e conquistas de objetivos da vida.

Idosos

  • Idade: a partir dos 65 anos de idade.

Indivíduos denominados como idosos e terceira idade. Isso porque seu organismo não manifestam mais as habilidades como antes, se fazendo limitadas, tanto em relação as mudanças físicas quanto emocionais. A fragilidade, a degeneração do sistema imunológico, as doenças e os transtornos psicológicos são os principais danos que ocorrem nesse período.

O sedentarismo, a má alimentação e a falta de interação com outros indivíduos nessa etapa, faz com que a velhice chegue com muito mais intensidade, por isso, se faz altamente necessário que bons hábitos sejam estabelecidos em todos os estágios de crescimento e desenvolvimento, para que assim, os transtornos nessa idade não sejam tão prejudiciais.

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Aconselhamento genético: o que é? Explicação completa

Devido aos distúrbios genéticos e hereditários existentes em várias famílias, o ministramento de informações de toda a conjuntura da doença e a sua gravidade, se fazem essenciais para a prevenção dos não enfermos e o tratamento dos indivíduos já acometidos. Esse processo é denominado como aconselhamento genético e se faz como uma das práticas mais importantes dentro da área da saúde para evitar a proliferação de enfermidades.

Esse procedimento é realizado através de uma consulta médica, que dura aproximadamente 1 hora, onde a doença do indivíduo ou familiar é avaliada através de minuciosos diagnósticos. Os geneticistas (profissionais responsáveis pelo caso) utilizam de vários métodos para calcular os riscos da enfermidade, procurando ainda saber os perigos genéticos que esse distúrbio pode vir a causar em futuras gravidezes.

Aconselhamento genético: explicação completa.
Análise genética.
(Foto: Divulgação)

Principais objetivos

» Observar o jeito pelo qual acontece a hereditariedade do distúrbio; » Compreender todos os fatos médicos, inclusive como se dá o curso da doença; » Analisar todas as alternativas que podem ajudar a lidar com o caso; » Se adaptar da melhor maneira possível ao nascimento de um indivíduo da família que possua o distúrbio genético; » Escolher a maneira mais apropriada para a evolução da gestão de acordo com as metas de planejamento familiar, padrões morais, econômicos, éticos e morais;

Quem deve fazer?

» Casais onde um dos membros tenha uma doença genética; » Casais que tenham um ou mais filhos com surdez na infância, perda visual grave, distrofia muscular, nanismo, malformações congênitas, anormalidade cromossômica, deficiência mental ou regressão neurológica;

Por que fazer?

O primeiro motivo para participar de um aconselhamento genético está ligado à informação de que nem tudo que é congênito é hereditário, além disso, as consultas diminuem as tensões em possíveis gestações, proporcionam um maior compreendimento da enfermidade, como a sua prevenção e tratamento, entre outros.

Motivos um Aconselhamento Genético pré-natal

» Duas ou mais perdas na gravidez; » Casais inférteis; » Casais que tiveram exposição a teratógenos; » Casais que tiveram filho natimorto ou neomorto sem explicação; » Casais que tiveram filho morto; » Casais que tem um filho vivo com malformações, ou doença metabólica ou retardo mental de causa inexplicada; » Parentesco entre pais; » Idade materna acima de 35 anos na gestação; » História individual ou familiar hereditária e/ou genética desconhecida ou suspeita, como a má formação no nascimento do bebê ou anormalidade de cromossomos; » Mulher com condição médica conhecida ou suspeita que possa afetar o desenvolvimento fetal; » Diagnósticos anormais de uma avaliação bioquímica do risco fetal ou de uma ultra-som fetal.

Etapas

» Anamnese; » Elaboração das hipóteses diagnósticas; » Exames físicos; » Investigações complementares.

Diagnóstico

Assim que o distúrbio for constatado, seus riscos, informações e métodos de tratamento forem levantados, chega a hora de conversar com a conjuntura familiar para dar o resultado completo do diagnóstico. É importante que todas os dados sejam explicados detalhadamente, como o ponto de vista do médico para as possíveis soluções. É importante escolher um bom dia e local para realizar esse processo.

Se faz essencial que o geneticista mantenha a calma e consiga tranquilizar os seus pacientes, proporcionando a eles todo o apoio necessário durante a escolha de todas as decisões que virão a ser tomadas posteriormente.

Atenção

Mesmo o nome desse procedimento sendo aconselhamento genético, a função dos geneticistas não é de aconselhar os pacientes, mas sim de informá-los sobre a gravidade da doença ao qual a família está sendo exposta, dando dicas de prevenção e tratamento, dando a oportunidade dos indivíduos tomarem as próprias decisões em relação a  reprodução e contenção da enfermidade.

O apoio destes profissionais se faz como um dos mais importantes fatores na presença desses distúrbios genéticos, pois assim nenhuma decisão é tomada de maneira desinformada, prejudicando ainda mais a saúde da família em questão.

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