O colesterol se trata de uma gordura essencial para o organismo, ele é responsável por auxiliar a estrutura corporal na produção de múltiplos hormônios e de vitamina D, também propicia uma maior regeneração dos ossos e dos tecidos.
O corpo consegue gerar cerca de 70% de todo o seu colesterol, para articular o desempenho dessas e outras ações. Suas moléculas transportadoras se subdividem entre LDL (lipoproteínas de baixa densidade) e HDL (lipoproteínas de alta densidade), sendo essas tipagens as responsáveis por determinar se o colesterol se encontra em um quadro bom ou ruim.
Os níveis exagerados do HDL é o que geralmente propicia o aparecimento de problemas na saúde de aproximadamente 7% de toda a população mundial adulta, como:
- Entupimento das artérias
- Distúrbios no fígado
- Doenças cardiovasculares
- Infarto
- Derrame cerebral
Níveis recomendados
⇒ LDL: 100 miligramas por decilitro de sangue.
⇒ HDL: 60 miligramas por decilitro de sangue.
Dentre as principais causas da manifestação do colesterol alto, podemos citar:
» Má alimentação, uso demasiado de bebidas alcoólicas, cirrose, hereditariedade, insuficiência renal, hipotiroidismo, sedentarismo, uso de medicamentos, hipertiroidismo, diabetes descompensada e porfiria.
Essa disfunção corporal é assintomática e por essa razão, é essencial que exames de sangue de rotina sejam dinamizados por toda a população, principalmente para aqueles indivíduos que não comem direito, não praticam exercícios físicos, preferem alimentos industrializados, açucarados e com elevadas taxas de gordura (como os fast foods).
Tratamento
Caso seja constatada a presença de colesterol alto, é imprescindível que as recomendações médicas sejam executadas. O uso de medicamentos é bastante relevante em alguns pacientes, mas na maioria dos quadros apenas uma mudança no estilo de vida consegue promover o equilíbrio do LDL e do HDL, como:
⇒ Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e gaseificadas, frituras, açúcares, leite integral, manteiga ou margarina, alimentos industrializados, com altas taxas de gordura saturada e cheio de conservantes.
⇒ Aumentar a ingestão de ômega 3, frutas, verduras, legumes, fibras, proteínas, carboidratos de baixo índice glicêmico, oleaginosas e alimentos de origem natural.
⇒ Preparar as refeições de maneira mais saudável (com alimentos cozidos, grelhados ou assados).
⇒ Comer a cada três horas, mastigando bem e evitando o consumo de líquidos nesse período.
⇒ Beber bastante água e sucos naturais no intervalo das refeições.
⇒ Parar de fumar.
⇒ Praticar exercícios físicos regularmente por cerca de 30 minutos ou mais.