Como foram inventados os trava-línguas

Como foram inventados os trava-línguas

Os trava-línguas compreendem diversos conjuntos de palavras que produzem a criação de um jogo verbal, onde desafia os pronunciantes a dizer suas frases rapidamente sem gaguejar ou errar os termos. A grande dificuldade dessas falas são as diversas sílabas parecidas, que fazem com que a língua reproduza movimentos repetitivos, o que faz com que as pessoas a “enrolem/travem”.

Essa brincadeira é muito antiga e se faz articulada em vários países do mundo, principalmente nas escolas e em comunidades de jovens. Sua composição geralmente é regida pela combinação de fonemas similares, que propiciam a criação de aliterações ou rimas.

No Brasil, os trava-línguas são gerados em cima de elementos do folclore, contando com a presença de lendas, contos, adivinhas, parlendas, etc. A sua utilização nos colégios locais é ministrada como recurso para trabalhar a leitura oral de todos os alunos, já que sua articulação também viabiliza misturas sonoras.

Como foram inventados os trava-línguas
Representação de crianças brincando.
(Foto: Reprodução)

Para deixar a atividade ainda mais difícil, muitos indivíduos adicionam desafios nas pronúncias, fazendo elas mais rápidas ou com maiores repetições, ações que ocasionam uma extrema confusão e distorção das frases.

As principais vantagens de aprendizagem na prática dessa conceituação é o exercício da memória e a melhora da dicção, por isso vale muito a pena inseri-los nos métodos de ensino!

Dentre alguns dos mais famosos trava-línguas da história brasileira, podemos citar:

Casa suja, chão sujo.

O rato roeu a roupa do Rei de Roma.

O peito do pé de Pedro é preto.

Um limão, mil limões, um milhão de limões.

A aranha arranha a rã. A rã não arranha a aranha.

Trazei três pratos de trigo para três tigres tristes comerem.

O original nunca se desoriginou e nem nunca se desoriginalizará.

O pinto pia, a pia pinga. Quanto mais o pinto pia, mais a pia pinga.

Num ninho de mafagafas há 7 mafagafinhos, quando a mafagafa gafa, gafam os 7 mafagafinhos.

O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo, tempo tem.

O doce perguntou ao doce, qual doce mais doce que o doce de batata doce, e o doce respondeu ao doce, que o doce mais doce que o doce de batata doce, é o doce de batata doce.

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Quem inventou o shopping?

Quem inventou o shopping

Quem passeia pelos shoppings centers nem imagina como esses centros comerciais apareceram no mercado e muito menos como conseguiram se findar com tanta intensidade, conseguindo elevadas quantidades de clientes e visitantes,.

A criação dessas estruturas se iniciou por volta do século X a. C., onde se apresentou para a sociedade como o Grande Baazar. Essa dimensão se encontra no Irã e possui aproximadamente 10 quilômetros de extensão, contendo barraquinhas de vendas de diversos produtos.

A segunda maior articulação desse tipo de comércio foi o Mercado Coberto de Oxford, aberto na Inglaterra no ano de 1774. Somente em 1828 que outros países começaram a aderir essa modelagem comercial, como os EUA.

Quem inventou o shopping
Shopping bem estruturado.
(Foto: Reprodução)

Com o passar dos anos, a infraestrutura desses locais foram se tornando mais apropriadas para a recepção dos diversos clientes, viabilizando mais conforto, segurança, excelentes opções lojísticas, alimentícias, de entretenimento, entre outras articulações.

Outro ponto a se destacar é a dinamização com que esses pontos vem sendo fundamentados para atender todos os tipos de gêneros, idades e gostos, contando com características tradicionais, temáticas, opções de consumo rotativas, atacado, outlets, etc.

Atualmente é impossível não ficar maravilhado com a arquitetura e tecnologia adicionadas a esses centros. Um dos que mais chamam atenção em todo o mundo (por ser um dos maiores e mais luxuosos shoppings) é o South Cina Mall, localizado na cidade de Doungguan, na China.

O Brasil conta com uma demanda grande de shoppings, sendo os maiores e mais frequentados deles o:

  • Centro comercial Leste Aricanduva (São Paulo)
  • RioMar Shopping (Fortaleza e Recife)
  • Centro Comercial Interlagos (São Paulo)
  • Norte Shopping (Rio de Janeiro)
  • Shopping União de Osasco (São Paulo)

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Como surgiu a lenda dos cupidos

Como surgiu a lenda dos cupidos

O Cupido é um dos maiores símbolos do amor desde a Antiguidade Clássica ou muito tempo antes disso, mas nem todos sabem o porque dessa ligação. O forte questionamento disso se dá com mais intensidade quando se aproxima o Dia dos Namorados e outras datas em que os casais se unem para comemorar o laço que os unem.

Observando bem, é difícil associar a junção do amor com um ser pequeno de asas que carrega consigo flechas apaixonantes, que ao serem direcionadas e atiradas aos homens fazem com que eles fiquem perdidamente apaixonados. Toda essa contextualização parece não ter fundamentos, mas ao acompanhar as lendas da mitologia grega e da Roma Antiga, tudo começa a fazer sentido.

Para os gregos, o Cupido ou Éros, era um dos mais belos deuses que despertava amor e carinho em todos os mortais através das suas flechas. O jovem era filho de Ares (deus da guerra) e Afrodite (deusa do amor e da beleza). Já para os romanos, Mercúrio (mensageiro alado dos deuses) e Vênus (deusa da beleza e do amor) é quem eram seus pais.

Surgimento da lenda do Cupido

Essa caracterização teve início quando Éros se apaixonou pela graciosa princesa Psiquê. Por causa da beleza estonteante que possuía, atraindo os olhos de todos, Afrodite/Vênus ficou com ciúmes, ordenando que o filho atirasse uma de suas flechas na moça para que ela se derretesse de amores pelo mais feio e terrível monstro das redondezas em que ela habitava.

Como surgiu a lenda dos cupidos
Representação do Cupido/Éros.
(Foto: Reprodução)

Ao invés disso, o Cupido enamorou Psiquê, talvez por ter lançado uma das suas flechas em sentido ao seu próprio coração. Por ela não ser imortal como ele, propôs de se casar, coloca-la em um palácio extremamente luxuoso para que tivesse uma boa vida, fazendo visitas regulares, mantendo uma companhia extremamente agradável, desde que a garota não olhasse para o seu rosto.

Esse trato fazia com que ela e todos acreditassem que ele fosse realmente um monstro. Com saudades de suas irmãs, Psiquê pediu ao Cupido que deixassem-nas ir até sua moradia para visitá-la e após resistir muito, fez suas vontades. Ao chegar no palácio e ver como tudo era maravilhoso e o quanto sua irmã estava feliz, a inveja as consumiu, fazendo com que elas despertassem na moça a vontade de ver a face da aberração e matá-lo com facadas.

Depois de alguns dias resistindo a tal curiosidade, após o rapaz adormecer, Psiquê apanhou uma faca e uma lâmpada, se destinando até o rosto do seu companheiro. Assim que conseguiu ver a beleza que Éros possuía (com cabelos loiros, enrolados e uma pele corada), deixou sem querer que uma gota de óleo da lâmpada caísse no jovem, fazendo com que ele despertasse.

Assim que o moço percebeu o que realmente estava acontecendo, ficou furioso e fugiu, dizendo a Psiquê que o seu amor estava ferido, que nenhum sentimento sobrevive sem confiança e que ela o traiu. Entristecida, a garota procurou seu parceiro durante muito tempo, indo até mesmo no templo de Afrodite/Vênus, lugar onde realizou várias atividades com a promessa de que seria unida novamente ao Cupido pela sua mãe.

Uma das últimas atividades que realizou foi abrir a caixa dada pela “sogra”, onde ela dizia conter a beleza de Perséfone (mulher de Plutão), mas ao contrário disso, encontrara um sono profundo que a acometeu e fez com que dormisse profundamente. Ao saber de tal fato, Éros ficou furioso com sua mãe, voltou ao templo e desfez o sono mortal que estava dominando a sua amada.

Todos os deus ficaram boquiabertos com a prova de amor, fazendo da princesa mortal uma deusa, a “deusa da alma“, assim o casal passou por toda eternidade juntos.

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Como surgiu a comemoração do Dia dos Namorados

Como surgiu a comemoração do dia dos namorados

Uma das datas do ano mais especiais para os casais apaixonados é o Dia dos Namorados, se trata de um momento comemorativo somente deles, onde demonstram um ao outro o amor que sentem e como são importantes, através das mais variadas declarações de afeto que se pode imaginar.

Acredita-se que essa comemoração surgiu na época do Império Romano, logo quando o bispo São Valentim foi coibido de realizar casamentos por Claudius II, ordem que foi desobedecida de forma secreta e descoberta tempos depois, atitude que levou Valentim a ser preso e depois morto pelos soldados do imperador.

Durante o tempo em que ficou preso, o bispo recebeu vários bilhetinhos que contavam histórias de amor, dando a ele sinais de que sua prática fazia o bem para todas as pessoas que se amavam de verdade e queriam se unir perante a Deus.

Como surgiu a comemoração do dia dos namorados
Casal de apaixonados.
(Foto: Reprodução)

Sua decapitação aconteceu dia 14 de Fevereiro de 270 e por essa razão, o dia foi escolhido para representar o afeto das pessoas que se gostavam nos EUA e em vários outros Estados da Europa, apenas o mês que foi modificado para Junho, por razões ainda desconhecidas.

Nos estados brasileiros, esse momento é marcado pelo frei português Fernando de Bulhões ou Santo Antônio. Esse símbolo católico relatava em todas as suas pregações a importância do casamento e do amor, de como esse sentimento era bom e essencial na vida dos seres humanos.

Por causa dessas enfatizações, é conhecido até hoje como “Santo Casamenteiro”. Sua data comemorativa no calendário é dia 13 de Junho e em sua homenagem, o Dia dos Namorados no país é comemorado em sua véspera, dia 12 de Junho. Assim como nas outras regiões do mundo, trocas de presentes também são promovidas pelos casais de namorados no Brasil.

Curiosidade

Nos EUA, o Dia dos Namorados é chamado de Valentine’s Day e sua comemoração não é promovida apenas por casais, mas sim por todas as pessoas que se amam de alguma forma. A principal lembrança trocada entre esses indivíduos são cartões com mensagens de carinho, que são confeccionados por eles mesmos.

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História de Ícaro

História de Ícaro

A mitologia grega corresponde a vários mitos e ensinamentos presentes na história da Grécia Antiga. Toda a sua abordagem se articula com a presença de heróis, deuses, práticas rituais, natureza do mundo e suas origens. Muitos afirmam que seus conceitos faziam parte da religião desse local, outros estudos classificam seus fundamentos como meras ficções alegóricas (figuras de linguagem de uso retórico).

Dentre as suas principais narrações, pode-se destacar a de Ícaro, um jovem rapaz, filho de Dédalo, um dos homens mais habilidosos e engenhosos de Atenas, que fazia sucesso em toda a região por causa das suas habilidades manuais e por ser descendente de Zeus. Sua mãe era a escrava de Perséfone, Náucrete.

História de Ícaro
Simbolização de Dédalo e Ícaro caindo no mar.
(Créditos da foto: http://www.evanevanevan.com/)

Dédalo e Ícaro tiveram como um dos seus maiores feitos o labirinto que aprisionava o Minotauro, estrutura fundamentada por um pedido do rei Minos, que desejava por fim no filho que nascia da traição da sua mulher Pasífae e um touro divino, denominado por V. Minos.

Tempos após essa construção, o Minotauro foi aprisionado e posteriormente morto por Teseu. Por ajudar a filha de Minos a fugir com seu suposto amor, o rei ficou extremamente furioso com Dédalo e o prendeu no labirinto, junto com seu filho, para que pagasse em dobro pela atitude desordenada que praticou.

Em busca de uma saída para fugir daquele lugar, Dédalo usou a sua experiência e imaginação para produzir asas artificiais através de extratos do mel das abelhas e das penas de aves (de vários tamanhos), onde todas foram amarradas com fios e fixadas com a cera, para não se descolarem.

Escapando pelo ar, Minos não poderia controlar a fuga de pai e filho da prisão de Creta, porque o rei obtinha controle apenas da terra e do mar. Dédalo avisou a Ícaro para que não voasse nem muito perto do Sol e nem do mar, para que as asas não ficassem pesadas ou descolassem, mas ele não deu ouvidos ao pai e acabou indo a óbito após cair no mar Egeu por chegar próximo demais do Sol.

Com muita tristeza, Dédalo lamentou o fracasso da sua invenção e voou até chegar em Sicília, sendo acolhido na casa do rei Cócalo. Em um pedaço de terra, enterrou o corpo de Ícaro e dali por diante o local começou a ser chamado por Icaria, em memória ao seu descendente amado.

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