Síndrome de Savant: causas, sintomas e tratamento

O savantismo ou Síndrome de Savant corresponde a um transtorno psíquico, onde os indivíduos acometidos manifestam grande habilidade intelectual juntamente com um déficit de inteligência. Essa enfermidade é conhecida popularmente por síndrome do idiota-prodígio ou síndrome do sábio.

Essa doença é bastante confundida com o autismo inicialmente, sendo diagnosticada somente após várias observações médicas sobre o comportamento do indivíduo. Suas causas ainda não foram descritas com nitidez, mas cientistas afirmam que podem estar perto de descobrir os motivos que ocasionam essa incrível associação de um extremo e nenhum grau de inteligência.

Síndrome de Savant: causas, sintomas e tratamento.
Representação do cérebro humano.
(Foto: Divulgação)

Através de análises, o savantismo foi classificado em três partituras: habilidosos, talentosos e prodígios. Todos os indivíduos pertencentes a essas categorias possuem grande facilidade em lidar com mecânica, arte, músicas e cálculos. Estima-se que a maior parte dos enfermos acometidos pela doença são do sexo masculino.

Observação: os níveis de QI já constatados em pessoas que possuem Síndrome de Savante variam entre 40, 70 e até 114.

Principais sintomas

» Dificuldade em se relacionar com os demais indivíduos da sociedade;
» Exclusão;
» Problemas em expressar suas necessidades;
» Alterações na fala;
» Resistência aos métodos de ensino proporcionados;
» Habilidades motoras irregulares – principalmente durante a infância;
» Memória extraordinária;
» Dificuldade em se comunicar com pessoas desconhecidas.

Tratamento

Após a constatação do savantismo, o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, onde métodos, como sessões de terapias, hipoterapias e de fonoaudiologias, são utilizados para conter as dificuldades enfrentadas pelos enfermos, melhorando a sua qualidade de vida e o seu contato com a sociedade.

Curiosidade

A primeira análise clínica da Síndrome de Savant foi realizada no ano de 1789, onde Benjamim Rush descreveu a impressionante habilidade de calculo de Thomas Fuller. No ano de 1887, Langdon Down, fez basicamente a mesma descrição de 10 pacientes com basicamente as mesmas características.

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